A
política é mesmo um negocião para quem se transforma em um profissional qualificado
nessa ciência. Nesse contexto eu incluiria o senador Fernando Bezerra Coelho,
artífice arquiteto político que se transforma em camaleão de acordo com a cor
do cenário que lhe serve de condição favorável para suas acomodações e intentos
políticos-pessoais.
O flerte do Trio Coelho com o DEM está virando compromisso sério que pode findar em união
A grande cartada política
em jogo atualmente rema em uma maré contrária aos interesses da reeleição do
governador Paulo Câmara (PSB) e da sua base aliada, a Frente Popular. Nessa
cartada que dar um tiro para a partida das disputas eleitorais (que já começaram
pelo menos nos bastidores políticos) o protagonista tem sobrenome “Coelho”.
A conversa em frente aos
holofotes tanto do Senador Fernando Bezerra Coelho, quanto do Ministro de Ciências
e Tecnologia, Fernando Filho, e do prefeito de Petrolina Miguel Coelho, ambos
do PSB, é que marcharão em unidade pela reeleição do governador Paulo Câmara
(PSB) ao governo de Pernambuco. Já as informações de bastidor atropelam essa
clarividente situação que ventila uma grande possibilidade do trio de migrar
para o DEM do Presidente da Câmara Rodrigo Maia, e garantir candidatura própria
no estado. As fotos que marcam encontros sucessivos do trio com Maia já focam nessa
possibilidade e outra surge para reforçar ainda mais as especulações políticas
do grande racha no partido socialista de Pernambuco: uma provável condução de
Maia a presidência da República com uma já sinalização do afastamento de Michel
Temer do cargo. O Ministro Fernando Filho permanece no cargo e nada mudará politicamente
para os “Coelho” que foram e serão servis a Temer até sua permanência no poder,
porque a velha balela de “ser fiel” cai por terra quando existem jogos de
interesses muito mais evidentes.
O que pode ainda mais
abalar as estruturas políticas do PSB em Pernambuco e de contrapartida prejudicar
um já combalido governo Paulo Câmara, que nada em índices de impopularidade altíssimos,
é também uma tramoia que já está sendo prevista pela imprensa e que circula nas
conversas subterrâneas políticas, de que o próprio senador Bezerra Coelho
estaria revestindo de ladrilhos de brilhantes uma ponte que busca atrair para a
legenda do DEM 14 deputados da base socialista e assim montar um grande esquema
para lançar o nome do atual Ministro Fernando Filho (que ainda não apareceu em nenhuma
delação) ao governo de Pernambuco.
Basta ver nas
retrospectivas como os políticos mudam de opinião de acordo com as suas
vontades individuais. O prefeito de São Paulo – João Doria (PSDB-SP), o
Governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o presidente interino, Tasso
Jereissati (PSDB-CE), hoje o primeiro escalão do partido, agora mudam o
discurso e apregoam que Maia “tem condições” de
conduzir o país caso Temer seja afastado em uma eventual aceitação da denúncia
pela Câmara”. Nesse caso a família “Coelho” deve prosperar com a ideia
de mudar de legenda, garantir o apoio do PSDB no Estado, mesmo com Bruno Araújo
(PSDB-PE) a pleno vapor pensando em 2018 numa chance remota de disputar o
governo de Pernambuco, e ainda por cima tendo que atropelar as pretensões do
Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE).
É ou não
é uma cama de gato?
O cenário
político com todo contexto relatado sem muitas minúcias ainda aponta as divergências
políticas que podem ocorrer até o caminho que traçará as disputas eleitorais de
2018 em Pernambuco.
O nome
de Marília Arraes (PT) desponta com preferência em uma provável terceira via ou
quarta via ganhando terreno mesmo sendo de um partido que sofreu amplas
derrotas na eleição passada (2014). O que pode não interferir tanto com relação
a legenda, tem sido o envolvimento de todas as siglas em corrupção, e isso
garante uma sobrevida para o partido no estado, com a somatória de que
Pernambuco ainda acolhe as ideias do Partido dos Trabalhadores em sua maioria.
O senador
Armando Monteiro (PTB-PE) precisa acabar com a pecha de que é contra o
trabalhador, mesmo tendo votado a favor da Reforma Trabalhista (Fernando
Bezerra também votou a favor), e tem que provar para os eleitores pernambucanos
que precisa urgentemente sair do ocaso que o levou a uma derrota quase que
impossível em 2014, com as garantias de coalizões que o fará candidato com
musculatura suficiente para enfrentar além do governo atual, os outros
postulantes, e que, num provável segundo turno ele tem condições de aglutinar
essas forças caso avance nas disputas.
Em Araripina
com uma provável consumação da candidatura de Fernando Filho (PSB) já migrando
para outra legenda, podemos imaginar um quadro divergente e improvável dos políticos
que sempre deram sustentação ao Ministro e ao Senador Monteiro Neto. Nesse caso,
deve prevalecer o bom-senso e o intuito de quem pode garantir as guinadas e as possibilidades
para o Município avançar em uma direção e no rumo para construção das ideias e
dos projetos que precisam ser alavancados.
E para
findar o meu artigo, uma pergunta que surgiu aqui espontaneamente: e se a
deputada Socorro Pimentel (PSL) resolver abraçar a ideia de caso se for
convidada pela união em torno do Senador Armando Monteiro (PTB), sair vice na
chapa para o governo de oposição?
Aí é
outra história.
Só para finalizar: "Que Deus nos livre desse socialismo opressor que foi implantado em nosso Pernambuco, e que o litoral espraie para o nosso sertão o desejo de mudança que nos libertará dessa senzala instalada pelos Campos".
Só para finalizar: "Que Deus nos livre desse socialismo opressor que foi implantado em nosso Pernambuco, e que o litoral espraie para o nosso sertão o desejo de mudança que nos libertará dessa senzala instalada pelos Campos".
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